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Empresas pecam ao não preparar funcionários para LGPD, alerta estudo

Pesquisa da Flipside revela cenário embrionário no cuidado com os dados dentro das empresas. Fator humano é ainda negligenciado

O ano de 2020 registrou uma alta no número de ataques em todo o mundo. Só no Brasil, foram 850 mil tentativas de ciberataques no último trimestre, segundo levantamento da Fortinet. No entanto, 66% das companhias dedicam de 1% a 25% de todo o tempo do time de segurança da informação em programas de conscientização e, apenas, 6% das empresas possuem um profissional dedicado, alerta pesquisa da Flipside.


“Apesar de uma tendência de crescimento, vemos um baixo esforço para garantir o amadurecimento de um programa de conscientização que garanta que todos os agentes da companhia sejam capazes de evitar vazamentos”, alerta Priscila Meyer, Sócia-Fundadora da Flipside e CEO do Eskive.


A 5ª Pesquisa Nacional Eskive sobre Conscientização em Segurança da Informação revela um cenário embrionário no cuidado com os dados dentro das empresas, em que o fator humano, principal vulnerabilidade para ataques, está negligenciado, deixando as companhias passíveis das multas milionárias da LGPD. O estudo envolveu 300 profissionais de segurança das principais empresas brasileiras em 26 segmentos distintos.


Prevenir é, ainda, o melhor remédio


Uma violação custa, na média global, US $ 3,8 milhões para as companhias, segundo estudo da IBM Security. Contas comprometidas de funcionários são a causa mais cara.

“Os fatores humanos desempenham um papel significativo para proteger os negócios, a imagem e a estratégia da empresa. Apesar do apoio da alta direção ter aumentado, espera-se uma liderança mais ciente quanto à priorização dos investimentos de treinamento de conscientização de segurança”, destaca Priscila Meyer.


A pesquisa mostrou um aumento de 11% no apoio da alta direção nesse tipo de iniciativa, deixando evidente que o papel do usuário na proteção das informações entrou na agenda dos executivos em 2020.



Fonte IT mídia


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